sexta-feira, 23 de julho de 2010


Imannuel Kant definiu o belo como o que agrada universalmente sem depender de um interesse ou de um conceito. Platão definia o belo como a idéia perfeita, que daria forma as coisas perfeitas, uma manifestação da alma, não da sensibilidade. E Aristóteles relacionava o belo à justa medida, simetria, proporção, harmonia. - Eu defino o belo como nós dois.
Discordando da teoria de Kant, não agradamos a todos. Distorcendo um pouco a teoria de Aristóteles, podemos ver uma certa simetria entre nós, uma harmonia, sintonia. E engrandecendo mera parte da teoria de Platão, ‘belo é o que nos faz bem’, e o que nos faz bem vem da alma, dando formas perfeitas - o meu belo é você.
Não importa o modelo do seu carro, nem a marca das suas roupas. Não importa com quem você anda, nem de quem você é inimigo. Não importa se você anda com o cabelo desarrumado e de havaianas. O que importa é que você me faz feliz.
Se eu estivesse em um desfile de moda, vestindo roupas Dolce Gabbana e bebendo champanhe da melhor qualidade, e você parasse na frente da ocasião de bicicleta, chinelo Havaianas, bermudão e regata, e me chamasse pra fugir com você, juro que não pensaria duas vezes e subiria na pedaleira da bicicleta sem um pingo de vergonha, sem medo de rasgar minhas roupas ou sapato, na dúvida que a sandália incomodasse eu a daria ao mendigo da esquina, e deixaria você me levar a onde quisesse.
Eu moraria em baixo da ponte com você, só pra ver a lua e as estrelas à noite, que são tão lindas quanto as suas palavras e a sua voz.
Podíamos construir uma casa na árvore e vivermos com as nossas livres e eternas almas de crianças. Acordar todos os dias e sentir o cheiro de floresta.
Podíamos morar no lugar mais úmido do mundo só pra sentir o cheiro de terra molhada ao acordarmos.
Podíamos correr na maratona de São Silvestre, só pra você me pegar no colo no meio do caminho e levar pra qualquer outro lugar onde pudéssemos ficar sozinhos.
Podíamos pular de paraquedas enquanto eu escrevia meu nome de caneta na sua mão, e você escrevia o seu na minha.
Podíamos roubar uma moto, ou um carro, ou um ônibus... por que não um avião?!
Podíamos comprar uma cama elástica, uma geladeira que sai gelo na porta, um cachorro, uma cadela, um peixe, uma barraca para irmos acampar... Por que não?!
Podíamos conhecer o mundo juntos, sentindo o vento em nossos cabelos, vendo o sol nascer todas as manhãs e agradecer todos os dias por isso. Podíamos correr perigos, quase morrermos, quase matarmos... e tudo isso por amor!
Bonito é o que nos faz bem, são as coisas simples que nos fazem felizes, e você me faz bem demais. Vamos ser livres, vem ver as estrelas comigo!!!

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