terça-feira, 30 de junho de 2009


Faça alguma coisa para mudar a sua vida. Mude, nem que seja só nos pequenos detalhes. Leia outras revistas, assista outros programas, converse sobre assuntos diferentes. Encontre motivos para sorrir. Descruze os braços. Pare de afastar as pessoas com esse gesto. Não crie barreiras entre você e o resto do mundo, faça parte dele. Conheça pessoas novas, mostre a elas quem você é de verdade e deixe que elas mostrem também. Encontre pessoas que te façam sorrir. Descruze os braços. Use-os para abraçar quem você ama e confortar aqueles que choram. Ame. Sem medidas, sem fórmulas, sem explicações. E sem medo de abrir os braços e se jogar contra o vento. Descruze os braços. Lute pelo que você quer, corra atrás dos seus sonhos. Siga clichês. Pois a única maneira de fazer as coisas acontecerem é abrir os olhos e levantar da cama. Descruze os braços. E sorria. Pois o mundo está a sua espera, mas não pense que ele vai esperar pra sempre...

Sei que tenho sede de viver e que sinto saudade do meu futuro.
Sei que acho a vida curta e tenho medo disso.
Sei que não temo nem aos monstros nem aos homens
temo, sim, a
imprecisão e a fragilidade.
Sei que sou
uma amiga que ouve e que
nem sempre é ouvida tanto quanto gostaria.




Sei que sou mais auto-suficiente do que gostaria e menos do que gostaria se eu realmente achasse que auto-suficiência existe.
Sei que torço pela felicidade alheia
e não carrego inveja nas minhas palavras, nem no meu sentimento.
Sei que falo mais do que deveria, que sou sincera demais e, às vezes, pouco humilde. Mas também sei o quanto eu luto pra deixar de ser assim.





Sei que até hoje ninguém me provou que existe
coisa melhor no mundo do que amigos e nada
mais irrefutável do que a família.
Sei que existe dentro de mim uma metralhadora
de palavras e por saber disso que fico por aqui!
Até porque sei que amanhã posso não ser nada disso !



quinta-feira, 11 de junho de 2009


Sempre muito suspeita. Mas é que meu coração só bate no meu peito, e não existe outro jeito.
Como sempre: medo. De viver, arriscar, não ser criativa, um novo sistema, me entregar, tomar chuva e voltar a pé para casa.
Acho que eu devia ter uns 11 ou 12 anos, era ‘tri de boa’, criança ainda, e eu me lembro que dois pensamentos eram freqüentes na minha imaginação:
- 1° me atirar de um prédio gigantesco à noite, muito vento na cara, luzes e mais luzes de uma cidade que nunca foi a minha, de braços e peito aberto pro nada, pronta pra cair, me deixar levar, entregar. Por pior que seja isso, que remeta a suicídio, naquela época inspirava-me a liberdade. E era muito boa aquela sensação de liberdade que minha mente se permitia.
- 2° um quarto branco, eu sentada no chão, no canto e no outro canto, a admirar, uma porta branca, ou às vezes esse quarto se transformava em um cubo normal, sem nada, só branco. Isso eu pensava quando tava tensa, com medo, sem sono, qualquer coisa do gênero. Acalmava e dava sono, rsrs.
Esses pensamentos sempre me fizeram bem, mas há muito tempo não penso neles espontaneamente, são sempre uma recordação, na busca de algo que me faça bem. Não tenho pensado algo novo que me cure os anseios, os medos, eu mesma. Só sinto que eu preciso extravasar, tirar um peso enorme do meu coração.
Certo dia, aos meus 13 anos eu resolvi mudar, tinha cansado da minha vida - como me encontro agora -, então ‘liguei o foda-se’, como se diz por aí, e começou a minha jornada nessa juventude tresloucada. Foi bom de mais tudo isso, as coisas que aprendi, tudo o que senti (mesmo o que era ruim), o que fiz. No fundo, no fundo, eu adorei ser quem era até o dia em que aprendi que todos somos uma ‘metamorfose ambulante’, que o presente não existe, mas que nossa vida depende somente do que vamos fazer nesse tempo inexistente. Presente = futuro (a todo o momento).
Ando meio na merda, lá no fundo do poço mesmo. Não tenho conseguido ser nada mais que um ‘robozinho’. Naturalmente??? Nem sei mais o que é isso! rsrs
Eu me esforço. Me cobro de mais. E hoje, ao invés de como quando na infância, a única coisa que povoa minha mente é: será que eu to fazendo o certo pra minha vida? é isso que quero pra mim? peguei o caminho correto? será que eu posso? será que consigo? e se eu quiser voltar, tem jeito?
Voltar.
Também ando bastante nostálgica. Cansei dessa brincadeira de ser adulta! Não sei se quero voltar a ser criança pra não ter que responder por mim, nem por nada, ou se esses pensamentos infantis são a busca por algo que, lá atrás, me ajudou a fortalecer diante da vida.
Só sei que existe um enorme vácuo dentro de mim, ta faltando uma parte, faltando respostas. Um grande ponto de interrogação.
Tudo isso pra deixar bem claro que algo precisa mudar.
(Mas o que???)
“Nem tudo o que criamos em nossa mente é ilusão e deve ser rejeitado.
Às vezes, uma idéia, a princípio ‘boba’ e sem nexo, t
orna-se a solução ou a salvação.”

Talvez eu não acredite em sorte.
De qualquer forma, tudo o que tem se passado em minha mente nesse último mês só me traz mais dor, ao invés de solução e, por mais que eu tenha plena consciência disso, eu não consigo pôr em prática algo tão simples como o fato de que: “A dor é inevitável. O SOFRIMENTO É OPCIONAL”. A minha opção (sub)consciente sempre é sofrer e pensar em soluções que não são solucionáveis.
Irônico, não?! Eu que sempre procuro ir atrás do que é bom pra mim, de certa forma, não consigo me livrar do que traz dor e, por conseqüência das minhas escolhas, sofrimento. O cérebro sabe, a alma sente, mas o subconsciente (aquele que comanda, aquele onipotente filho de uma puta que sou eu) me comanda, ignora todos os outros impulsos do meu ser, e o pior, e mais ‘pirante’, é que isso tudo é uma coisa só: eu. E por mais que eu seja justa e esclarecida comigo mesma, não consigo mudar isso.
To fazendo uma limpa no armário da minha alma, porque É TANTA, MAS TAAAAANNNNNTAAAAAAAAA VIDA QUE MORA AQUI DENTRO DE MIM, QUE NEM SEI O QUE FAZER COM ELA! E esse também é outro ponto que ajuda a causar essa confusão.
Espero que me compreendam, se desfazer de coisas do passado-presente-futuro (esse único tempo maluco que a gente vive) é muito difícil! O apego às pessoas é muito grande, tenho sérios problemas com isso! Os que me ‘ganham’ não consigo deixar pra traz, sendo que, para boa parte destes, eu não tenho mais nenhum significado relevante na existência deles.
O que é meu, é meu! Eu sei o que cada um deixou de ‘herança’ em mim, mas será que (agora) eles ‘merecem’ (pra mim, obviamente) o espaço que cedo no meu coração? Existe realmente tanta valia assim???
Eu não sei. É tempo de re-pensar e pensar, e pensar de novo...
Assim me fodo, assim toco minha vida. Eu não sei, mas talvez para cada dois tombos que eu leve nessa longa estrada eu consiga dar um passo à diante.

quinta-feira, 4 de junho de 2009


E
u abro a janela e mal consigo acreditar! Inspiro um milhão de cores e expiro uma explosão de flores, escapando afoitas do meu peito. Eu abro a janela e mal consigo acreditar: estou viva! O Universo, com os seus treze bilhões de anos, concedeu-me um intervalinho no tempo, que eu chamo dia, e o começa assim, com uma manhã cheia de flores! Ah, é demais para mim! Todos os dias, eu abro a janela e me dá vontade de chorar. É tudo tão bonito, tudo tão… inacreditavelmente perfeito e encaixado que nem a maldade dos homens, de seis bilhões de homenzinhos pequeninhos, pode ser maior do que o conjunto das estrelas erradias, ainda mais quando metade de cada homem também é amor… Então, o que importa se eu perdi o ônibus, se a chuva despencou na minha cabeça, se ela me disse um desaforo, se nem meu amigo ele quer ser… o que importa? Há uma pequena chance na minha janela, que eu chamo dia, para extravasar o meu amor, cultivar um amigo, conhecer a história de uma senhora ou me aproximar de um vizinho, abraçar alguém que eu gosto muito, ligar para um velho amigo, viver, viver e viver? Ah… como eu posso reclamar da vida? Eu estou viva! E foi por um triz.
Quando alguém olha para você e estende aquele dedo do meio, ele está querendo dizer: “Escuta aqui, você não é mindinho, não é o fura-bolo e, muito menos, o cata-piolho! Você é o maior de todos, amigão!!! Você é o maior de todos!!!
Pode até parecer que sim, mas o meu mundo não é cor-de-rosa. A minha alegria brota das coisas tristes que eu vejo ao redor. Quando Mãinha não tem o que dar de comer aos filhos, mas divide um grão de arroz, com bom coração. Quando o ladrão me assalta, mas divide o meu dinheiro comigo. Quando o moço me estende o dedo do meio e me faz recordar brincadeiras de criança. Assim é a minha alegria! É quando o feio do mundo tenta, mais que tudo! apesar de tudo! parir um instante de beleza e é esse instante, que na próxima fração de segundo escapará da minha câmera, que me comove e me arrebata, como se eu abrisse os braços e acolhesse o mundo: um bichinho ferido, carente de amor. E isso é maior que tudo, mais lindo que tudo, muito mais lindo do que se o mundo fosse perfeito.

segunda-feira, 1 de junho de 2009


M e acostumei Tanto a reclamar dos MEUS Defeitos, Do Meu Vazio, não Que me Falta, Que me esqueci POR UM TEMPO fazer Quanto eu sou forte. Eu canso de tentar convencer a MIM MESMA de Opaco Localidade: Não Carvalho nada, mas Nunca Lembro de Opaco eu vivo lutando.
Joe Cada suspiro, Cada esforço, Cada Vontade, Cada Gesto Inconsciente - eu vivo tentando Sentir Melhor, Agir Melhor, Viver Melhor, Melhor SER . Eu sei Que eu VARIAS POSSO ser, Ser o Que eu Quiser Bem -. according to A Minha necessidade Nós. TEMOS um capacity Absurda de n º s não transformarmos Opaco nn FAZ conseguir Resistir, suportar Melhor. A gente Nunca afunda UO Desiste, NOS Somos Incríveis Demais pra ISSO. Uma Tarefa de conduzirmos Nossa Própria Vida Exige Muito, precisamos servi de super-homens UO super-Mulheres 24 Horas POR dia. Precisamos Ser inacreditavelmente fortes pra sustentarmos cessos Corações Opaco, importando Localidade: Não o Que a Vida apronte, Nunca param de Bater.





"O mundo nada perdoa, nem deixa de perceber as menores imperfeições"


Alguém aqui não comete erros? Alguém aqui é perfeito?
Se disserem que sim, mentirosos. M-E-N-T-I-R-O-S-O-S.
A imperfeição faz parte de nós: HUMANOS, reais.
Não queira ser perfeito. Queira ser você - desde que isso cause o menor número de danos possível a outras pessoas.
Você é e sempre será observado, os erros serão julgados. E os erros aparecem. Mas o tempo nos ajuda a aprender o que causa dor e o que não causa, e com esse aprendizado você muda. A gente muda todos os dias.



"As minhas imperfeições desfilam e piscam como estrelas num céu claro e profundo"
( Juremir Machado da Silva )
Eu te desejo não parar tão cedo
pois toda idade tem prazer e medo
e com os que erram feio e bastante
que você consiga ser tolerante

Quando você ficar triste
que seja por um dia e não o ano inteiro
e que você descubra que rir é bom
mas que rir de tudo é desespero

Desejo que você tenha a quem amar
e quando estiver bem cansado
ainda exista amor pra recomeçar,
pra recomeçar

Eu te desejo muitos amigos
mas que em um você possa confiar
e que tenha até inimigos
pra você não deixar de duvidar
| Barão Vermelho