sexta-feira, 3 de julho de 2009


Gosto do teu jeito infantil
Aquele seu olhar ingênuo
A primeira coisa que vejo
Gosto de sentir teu gosto
Sentir teu cheiro
Acariciar a tua pele, e sentir seu toque, que não é macio
É algo áspero, mas que me prende
São suas mãos em minhas costas, me arranhando
Como se fosse um tecido sendo transpassado por agulhas
Meu sangue ferve
Minha cabeça gira
O cheiro de tabaco, o seu cheiro
A lembrança de lugares que ainda vão me enlouquecer
Não quero boleros, nem sonetos
Não quero poesias, nem poemas
Só quero teu sangue, tua carne
Você, inteiro
De corpo e alma
E mais corpo do que alma
Para satisfazer meus desejos carnais





1 comentários:

Nayara disse...

Vc é fotografa??
ficou mto boa a foto!!! e adorei o poema!!!!